Rev. Gildásio Reis
A apologética consiste em defender nossa fé perante aqueles que nos pedem razão dela (...). Converter-se ao cristianismo não consiste em deixar de usar o cérebro ou em dizer adeus ao pensamento racional. O objetivo da apologética é tratar dos obstáculos da fé, dando respostas elaboradas e racionais que permitam a nossa audiência ver a coerência da fé cristã
Dentro do contexto que estamos analisando a apologética, podemos afirmar que há pelo menos duas funções para ela:
3.1. Capacitar os cristãos a compartilhar sua fé.
Muitos cristãos não falam de sua fé com os descrentes simplesmente por causa do medo. Eles têm medo de que os não-cristãos possam lhes fazer uma pergunta ou levantem uma objeção que eles não vão saber como responder. E, então, eles escolhem ficar em silêncio e assim escondem sua luz sob o alqueire, desobedecendo a orientação de Cristo (Mt 5.15).
Paul Little nos faz dura, porém verdadeira crítica a nós cristãos, quando negligenciamos esta tarefa de defender nossa fé perante os incrédulos. Ele afirma:
Por isso precisamos descobrir e respeitar as necessidades das pessoas. Precisamos mostrar a elas que o cristianismo tem resposta para as suas necessidades e ansiedades. Uma boa apologética descansa sobre duas premissas básicas: 1) Temos que saber algo sobre nossos amigos e 2) Precisamos conhecer o cristianismo. Se queremos ser bem sucedidos na evangelização, precisamos investir tempo nestes dois elementos.
"Com a apologética, podemos perceber a superioridade da cosmovisão cristã, não apenas em questões religiosas, mas em todas as áreas da vida".
O treinamento apologético é um grande impulso ao evangelismo, pois nada inspira mais confiança e coragem do que saber que se tem boas razões para acreditar no que se acredita e boas respostas para as perguntas e objeções comuns que podem ser levantadas. Bom treinamento em apologética é uma das chaves para um evangelismo eficaz e sem medo.
3.2. Demolir as vãs filosofias e limpar o caminho da fé dos possíveis obstáculos.
A advertência do apóstolo Paulo aos crentes de Colossos é muito clara: “Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo”. (Cl 2:8).
Muitos têm uma idéia equivocada do cristianismo. Estão presas a vãs sutilezas e vãs filosofias do mundo (Cl 2.4). Para Paulo, fora de Cristo, não existe nenhuma outra fonte de conhecimento. Paulo mostra que, em Cristo, “todos os tesouros do conhecimento estão ocultos” (Cl 2.3). A função da apologética, então, consiste em explicar em que consiste a fé cristã e procurar eliminar os obstáculos ao cristianismo.
A sabedoria genuína; o conhecimento verdadeiro só pode ser achado em Cristo. E para levar uma pessoa a conhecer a Cristo, precisamos remover os obstáculos e desfazer suas vãs filosofias. E para isso, precisamos conhecer as pessoas e sua estrutura de pensamento. Como disse McGrath “Uma das habilidades mais importantes da apologética é saber escutar”
O aspecto pessoal da apologética é vital. A pergunta a ser feita não é: “Que é que faz com que as pessoas não se convertam?”, mas sim, “Que é que faz que este meu amigo não se converte?”. Segundo McGrath:
"A evangelização tem lugar de forma mais eficaz e poderosa cada vez que falamos aos nossos amigos sobre nossa fé e esperança, e intentamos compartilhar com eles o que para nós significa ser cristão".
Por isso precisamos descobrir e respeitar as necessidades das pessoas. Precisamos mostrar a elas que o cristianismo tem resposta para as suas necessidades e ansiedades. Uma boa apologética descansa sobre duas premissas básicas: 1) Temos que saber algo sobre nossos amigos e 2) Precisamos conhecer o cristianismo. Se queremos ser bem sucedidos na evangelização, precisamos investir tempo nestes dois elementos.
“Se permitirmos que as mesmas questões nos derrotem na conversação, vez após vez, estaremos sendo desobedientes. Por nossa própria ignorância, estaremos confirmando os incrédulos em sua descrença".
Gostaria de convidar o prezado colega para compartilhar o cuerso de Missões Urbanas com os nossos pastores e missionários que estão em cidades distantes e permissão para colocar os estudos de sua autoria em nosso site com os créditos devidos e direitos autorais publicados em seu nome e de seu ministério.
ResponderExcluirIvan Pitzer, Ph.D,
Diretor Geral da FACESA Fac. Ev. de Salvador
www.facesa.edu.br