segunda-feira, 19 de setembro de 2011


Você faz exercício físico o suficiente?

 “Não há, nem haverá, nenhum remédio que garanta boa saúde tanto quanto um programa vitalício de exercícios físicos.” Dr. Walter Bortz 
Rev. Gildásio Reis

Nos últimos domingos, alguns puderam assistir no programa Fantástico a busca dos apresentadores Zeca Camargo e Renata Ceribelli para chegar ao seu peso ideal. O quadro acompanhou os apresentadores por 3 meses. Foi malhação pesada em busca dos resultados. O programa Medida Certa virou uma “febre” no Brasil. Muitas pessoas começaram a fazer exercícios físicos. Mesmo tendo uma vida bastante corrida, os apresentadores puderam mostrar que é possível ter uma vida mais saudável, manter o peso em dia e ter uma melhor qualidade de vida apenas mudando pequenos hábitos diários.

Escrevendo a Timóteo (I Timóteo 4.8) o apóstolo Paulo diz algo sobre a prática do exercício físico. Diz ele: "o exercício físico é pouco proveitoso". A  ênfase principal de Paulo é no cuidado com a vida espiritual. Em comparação ao exercício espiritual, o exercício físico é  de fato "pouco" proveitoso.  E a razão segundo Paulo é que o exercício da piedade tem a promessa da vida presente e da vida eterna. Já o exercício físico é proveitoso apenas enquanto estamos nesta vida. Não obstante esta ênfase na piedade, não devemos presumir que Paulo fosse contrário às atividades físicas. Aliás, no texto, ele diz que o exercício físico tem algum proveito. Sem contar que ele usa outros exemplos do atletismo como analogia da vida cristã (cf. I Co 9.16-27; Fl 3.1-16; 2 Tm 4.6-8).

É fato. Enquanto estamos vivendo em nosso corpo, precisamos nos exercitar. Não se trata apenas de uma questão de estética, mas sim de saúde e qualidade de vida. Estudos mostram que a atividade física pode reduzir a ansiedade, estresse mental e emocional. Auxilia no metabolismo, tem um efeito regulador sobre o sono e no combate à osteoporose. Ausência de atividade física aumenta o risco de hipertensão em 30% e também dobra o risco de mortes por doenças cardiovasculares, diabetes, derrames e outras enfermidades.
Em geral, as pessoas não se exercitam porque esta não é uma atividade urgente e os efeitos da falta do exercício não se fazem sentir de imediato. Contudo, mais cedo ou mais tarde, os problemas de saúde cobram o preço da negligência.

E no seu caso. Você se exercita o suficiente? Se não, é bom começar ainda nesta semana a tomar providências para isso. Ninguém precisa gastar dinheiro ou entrar em uma academia. Existem algumas atividades que podem ser feitas sem a ajuda de equipamentos. Talvez queira tentar algumas das seguintes sugestões.

1.      Suba as escadas em vez de usar o elevador, ou suba de elevador até um andar pouco abaixo de seu destino e use as escadas para chegar até lá.
2.      Se você usa transporte público, desça um pouco antes do seu destino e caminhe o resto do percurso.
3.      Quando usar seu próprio carro, crie o hábito de estacionar a certa distância de seu destino. Num estacionamento com vários pavimentos, estacione em um que lhe permita subir escadas.
4.      Caminhe enquanto conversa. Você não precisa ficar sempre sentado ao ter conversas informais com amigos ou familiares.
5.      Caminhada: Essa é uma das formas mais fáceis de se exercitar. Tudo o que você precisa é de um confortável par de tênis e de um lugar para caminhar. Comece devagar e depois caminhe a passos largos e num ritmo consideravelmente mais rápido do que o de um simples passeio.

É preciso vencer a lei da inércia, que diz que um corpo em repouso tende a ficar em repouso. Não existe programa de exercícios sem esforço. No entanto, as inconveniências e os sacrifícios envolvidos em manter um estilo de vida ativo são insignificantes quando comparados com os perigos do sedentarismo, que pode causar a morte. Permaneça ativo, sue de vez em quando, trabalhe os músculos — você poderá ter uma vida mais longa e mais saudável! Fuja do sedentarismo. Cuide bem de seu corpo. Ele é um presente de Deus

“Amado, acima de tudo, faço votos por tua prosperidade e saúde, assim como é próspera a tua alma” (3 Jo 2)

Rev. Gildásio Reis

O CRISTÃO E O TRÂNSITO


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A
 violência no trânsito é uma grave questão no mundo e em nosso País. O Brasil é responsável pelo maior número de mortos em acidentes no mundo. São mil acidentes por dia, com cerca de 100 óbitos, totalizando 35 mil por ano. 70% dos leitos em hospitais públicos são ocupados por vítimas de trânsito.

Esta violência no trânsito está matando e mutilando anualmente milhares de pessoas, e dilapidando a vida de famílias que estão perdendo seus entes queridos. Diariamente na imprensa são estampadas manchetes de gravíssimos acidentes com vítimas fatais. E esta discussão sobre a segurança no trânsito ganhou força nos últimos dias com o acidente que envolveu um empresário que dirigia seu Porsche a 150 km/h e que resultou na morte de uma jovem advogada, de apenas 28 anos. 

Mas o que nós cristãos, na condição de pedestres ou de motoristas, temos a ver com o comportamento no trânsito? O que nós motoristas que professamos a fé cristã podemos fazer para ajudar a mudar estas triste realidade? Embora não seja novidade vão aqui algumas pequenas dicas:

1)      Reciclar ou fazer atualização da legislação de trânsito: O Código de Trânsito é um conjunto de regras criadas com a finalidade de ordenar o comportamento dos usuários no trânsito. Precisamos conhecer bem estas regras e nos submeter a elas. O cristão deve obedecer ao governo e suas leis (1 Pe 2.13; Rm 13.1-2, 5). De fato, Deus espera que o cristão respeite e se submeta à autoridade de todas as formas (Tito 3.1). Uma atitude revolucionária é condenada (Pv. 24.21-22). Portanto, em obediência a Deus e às autoridades, precisamos conhecer as leis e normas que regem o trânsito e nos submetermos a elas.

2)      Estudar novamente as leis da Direção Defensiva:Direção Defensiva é dirigir de modo a evitar acidentes apesar das ações incorretas dos outros e das condições adversas que encontramos nas vias de trânsito”. Você pode acessar a internet e fazer o download deste curso. Reserve alguns minutos de seu dia e leia com atenção os vários conselhos dados por especialistas do trânsito. Jesus disse: “Tudo quanto, pois quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles” (Mt 7.12).  Esse conselho do Senhor pode ajudar a amenizar alguns dos piores problemas de trânsito. Se todos pensarem apenas na sua própria conveniência, mesmo o melhor código de transito não será suficiente para evitar acidentes.  

3)      Rever as normas de uma boa cidadania: O comportamento errado no trânsito reflete uma crise de valores e da ética cristã. Dirigir em alta velocidade, furar o farol vermelho, estacionar em local proibido, não apenas é uma infração das leis de trânsito, como também é um desrespeito à vida humana e um péssimo testemunho cristão. Sendo assim, o trânsito representa um laboratório, onde é possível observar o quanto as pessoas estão comprometidas com valores cristãos (Mt 5.14-16). Ser "veloz", "esperto" ou "levar vantagem" são valores presentes em boa parte da sociedade. Mas são insustentáveis do ponto de vista da ética cristã e das necessidades da vida coletiva. E o que falar das emoções como raiva, ansiedade e agitação que afetam o comportamento ao volante e podem levar a decisões impensadas e a acessos de fúria, provocando acidentes e colocando a vida de outras pessoas em risco.

Um trânsito mais gentil depende também de nós. Além do mais, não podemos esquecer o fato de que, como cristãos, devemos refletir a Cristo e o seu irreparável padrão de conduta, seja em casa, no trabalho, na escola, na igreja ou no trânsito.

Rev. Gildásio Reis             _______________________________________________________